segunda-feira, 8 de setembro de 2014

ARQUITETURA NEOCOLONIAL,


Clicar nos link abaixo para leitura sobre a Arquitetura Neocolonial no Brasil, a qual  se destaca a partir de 1922, contrapondo a Arquitetura Clássica como também a arquitetura Eclética

Fazer Leitura, do Artigo da Universidade da Unicamp

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Imagens do Colégio Estadual Lysimaco Ferreira da Costa Curitiba


Construção do Colégio Estadual Lysimaco Ferreira da Costa, Curitiba Paraná. foto Acervo da Coordenadoria do Patrimonio Historio e Artístico da SEEC, Curitiba


Uma Arquitetura diferenciada das demais escolas, mostra a arquitetura barroca, elementos da arquitetura religiosa, mostrando em sua fachada e telhado, com características de igreja e conventos, distinguindo desta forma o estilo Neocolonialista, encontrado em outros estados brasileiros como Minas Gerais.

                                 Colégio Estadual Lysimaco Ferreira da Costa, Curitiba

 Adornos destacados no entorno das janelas, como  nos mosaicos e vitrais. Também no guarda corpo e sacadas, mostrando varandas como características de casas residenciais.

Reportagem de Jornal

Educação – Escolas estaduais tombadas serão restauradas pelo governo

  
égio Estadual Lysimaco Ferreira da Costa. 29-10-13, aluno Marcos Pavelsi de 16 anos e Stella Dias de 17 anos.

AE Notícias/Foto: Hedeson Alves

Estudar na mesma sala de aula onde os avôs, pais e irmãos aprenderam a ler e escrever. Caminhar por corredores e escadas que existem há 80, 100 anos. No Paraná, as 14 escolas tombadas pelo Patrimônio Histórico – e que ajudam a contar a história da Educação no Estado – vão passar por obras de restauro com a participação de arquitetos e historiadores.As escolas tombadas ficam em Curitiba, na Lapa, Ponta Grossa, Paranaguá e Antonina e, de forma inédita, serão contempladas em um edital de restauro. A Secretaria de Estado da Educação está preparando o processo de restauração dessas 14 unidades tombadas.
O edital deve ser publicado até o início de 2014. Somente nos projetos para a restauração dos colégios devem ser investidos entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões. O investimento será feito em parceria com o governo federal. “Esse trabalho de preservação é extremamente importante. Cuidar e preservar para que as gerações futuras não percam a história e as lições do passado”, disse o governador Beto Richa.
PRESERVAR – O tombamento é uma medida jurídica que garante a preservação dos prédios. Não é possível mexer na fachada das construções, nem descaracterizar internamente os imóveis. A última escola estadual a entrar na lista do Patrimônio Histórico foi o Colégio Estadual Professor Lysímaco Ferreira da Costa, no bairro Água Verde, em Curitiba. A construção do colégio começou em setembro de 1943 e terminou em 1946. O pedido de tombamento, feito por um arquiteto, foi aceito pelo Conselho Estadual de Patrimônio Histórico em agosto deste ano.
O Conselho é ligado à Secretaria de Estado Cultura e formado por pessoas da sociedade civil e do Estado. Esse grupo se reúne periodicamente para analisar os processos e pedidos de tombamento histórico.
Para preservar ainda mais as escolas, o Governo do Paraná criou o Programa Nossa Escola tem História, em 2012. O programa tem representantes da Vice-Governadoria, das secretarias de Estado da Educação, Cultura, Administração e Previdência, Ciência e Tecnologia e Ensino Superior e, também, da Fomento Paraná.
O objetivo do Programa Nossa Escola tem História não é preservar somente a edificação das escolas, mas também resguardar as histórias vividas nos colégios, os documentos e móveis que possuem, ou seja, tudo aquilo que ajuda a contar a história da Educação do Paraná.
Das 2.100 escolas da rede estadual, 800 foram construídas até 1960. “Essas são construções diferenciadas das que foram feitas nos anos 80, 90 e 2000. Com essa preocupação de preservar as escolas, surge também a possibilidade didática de falar com os alunos sobre a educação patrimonial”, explicou Maria Helena Pupo, coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Proteção do Patrimônio Histórico Escolar da Secretaria de Estado da Educação.
MEMÓRIA COMPARTILHADA – Os alunos que estudam em escolas históricas sabem da importância de preservar o patrimônio. Para Marcos Pavelski, de 16 anos, do 9º ano, cuidar do espaço do Colégio Estadual Professor Lysímaco Ferreira da Costa é fundamental para que a história continue. “Meu avô e meu pai, além dos meus irmãos, estudaram aqui. Eu vejo que existe toda uma história aqui dentro do colégio por ser bastante antigo. Além disso, é uma escola bem bonita, diferente do padrão das escolas modernas de hoje em dia”, afirmou Marcos.
No Lysímaco, a arquitetura neocolonial está presente desde a fachada, com arcadas e balcões, até nas colunas com arcos rebaixados. A construção também lembra uma igreja ou convento, o que reforça as referências coloniais brasileiras. As vidraças são coloridas com mosaicos e as sacadas se parecem com varandas residenciais das décadas de 40 e 50.
A aluna Stella Dias, 17 anos, do 2º ano do ensino médio, gosta de estudar em uma escola com tanta história como o Lysímaco. “É importante porque presenciamos a história do colégio e participamos disso também. Temos que ajudar a preservar essa história para que muitas outras pessoas também passem por aqui”, disse Stella.
ABRIGO ANTIAÉREO – O Colégio Estadual do Paraná foi tombado em 1994. Três ex-alunas fizeram o pedido de tombamento ao Conselho Estadual de Patrimônio Histórico. O colégio surgiu em 1846, com o nome Licêo de Curitiba, época em que o Paraná ainda era uma província de São Paulo.
A construção do prédio atual aconteceu em 1944 e 1945. O projeto e a construção do foram feitos pela Cia. Constructora Nacional S.A. e o engenheiro responsável pela obra foi Theodoro Braun. Uma das curiosidades do prédio é a construção de um abrigo antiaéreo na escola em função Segunda Guerra Mundial e do receio de que o Brasil fosse atacado. Hoje, o abrigo antiaéreo é usado pelos alunos como sala de oficinas de arte.
A arquitetura do Colégio Estadual do Paraná é clássica e nele está um dos mais importantes acervos de documentos da história da Educação do Estado, além de abrigar vários livros e obras de arte históricas.
Para cuidar e organizar todo esse acervo, desde 2006 o colégio conta com um Centro de Memória. Muitos acadêmicos de graduação e especializações procuram o Colégio Estadual do Paraná para fazer pesquisas. “A reunião do acervo histórico do colégio garante a preservação e facilita a consulta desse material”, afirmou Ana Lygia Czap, coordenadora do Centro de Memória do colégio.
Diariamente, 7 mil pessoas circulam pelo Colégio Estadual. São 5 mil alunos divididos nos turnos de manhã, tarde e noite, que ocupam os 44 mil metros quadrados do colégio. A diretora Laureci Schmitz Rauth diz que os alunos ajudam a preservar o patrimônio. Ela também destaca que é importante as escolas históricas serem tratadas de forma cuidadosa. “Aqui, temos uma responsabilidade a mais. É necessário fazer o restauro para conservarmos o prédio da forma original”, disse. “O tombamento tem um aspecto muito positivo, que é o da preservação da história da educação paranaense”, explicou a diretora.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
Escolas tombadas
Colégio Estadual Doutor Xavier da Silva – Curitiba








Grupo Escolar Cruz Machado – Curitiba

Instituto Estadual de Educação Erasmo Pilotto – Curitiba

Colégio Estadual Tiradentes – Curitiba
Colégio Estadual Dom Pedro II – Curitiba






Colégio Estadual do Paraná – Curitiba







Colégio Estadual Professor Lysímaco Ferreira da Costa – Curitiba







Instituto Estadual de Educação Doutor Caetano Munhoz da Rocha – Paranaguá
Escola Estadual Faria Sobrinho – Paranaguá
Colégio Estadual Regente Feijó – Ponta Grossa
Centro Estadual de Educação Professor Doutor Brasílio Machado – Antonina
Colégio Estadual Rocha Pombo – Antonina
Colégio Estadual Moysés Lupion – Antonina
Colégio Estadual São José – Lapa
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr ewww.pr.gov.br


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